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  • Foto do escritorTerraço Vestuário Blog

QUANDO MENOS É MAIS

Atualizado: 17 de jun. de 2020

A filosofia de vida que prega uma vida sem excessos, um consumo consciente e ainda oferece a chance de fazer seu dinheiro render mais no final do mês.



Sabe quando uma amiga sua, um primo, ou o seu filho, sua filha até um vizinho vai na sua casa e fica mexendo nisso e naquilo, e dai de repente as coisas já estão no chão? E daí você fica irritada com a pessoa, triste com o que foi quebrado e zangada de mais por ter que limpar mais uma bagunça da casa?

Pois é, isso é o que mais acontece.


A gente pode não se dar conta mas ama cada objeto, decoração, tranqueira e quenquilharia que compramos e deixar em casa.

Ok ok, muitos deles nós realmente chegamos a usar e ficamos mudando de lado o tempo todo sempre que surge a oportunidade de dar aquela repaginada na casa, não é?


Cada cantinho vazio era motivo de pensar em uma decoração, em “um espaço útil para guardar mais coisas” e por ai a coisa vai...



Muitas famílias são assim. Aos poucos vão ‘ocupando’ cada armário e cada cômodo da casa com coisas que não usam, que junta pó, e que exigem tempo para manutenção e reorganização.


É o reflexo da nossa sociedade de consumo. Da mídia que nos fala repetidamente que quanto mais, melhor.


"Quanto maior, melhor. Quanto mais caro, melhor. Quanto menos espaço vazio menos gelada fica o espaço e mais “aconchegante” se torna."








E com isso somos levados a acreditar que a nossa felicidade está no que possuímos, e se não temos, não possuímos e então não não somos "elizes por completo" Sem perceber, muitos de nós entram na onda de ‘comprar a felicidade’, e acabam se afogando em dívidas. Dívidas estas feitas para pagar pela tal ‘felicidade’.





Então, como parar de se afundar em dívidas, ser inimiga do cartão de crédito e passar a amar a sua casa pela forma com que ela se torna útil e funcional pra você, além de fazer o dinheiro render no fim do mês?




Ora, estamos então falando de um movimento que vai no sentido completamente oposto ao do consumismo exacerbado. Em tempos nos quais somos amplamente cobrados a ter sempre mais e ostentar - principalmente nas redes sociais, o minimalismo tem crescido pregando exatamente o contrário: uma vida sem excessos.

Surgido nas artes, é considerado uma filosofia de vida que tem como lema “menos é mais”.

Eu sou suspeita para falar do minimalismo, mas recomendar uma boa leitura nunca fez mal, não é? Hihi


<DICAS DE CONTEÚDO>

· Livro "Menos é mais: um guia minimalista para organizar e simplificar sua vida", da americana Francine Jay


· Livro "Essencialismo: a disciplinada busca por menos", de Greg McKeow


· O aclamado documentário "Minimalismo: um documentário sobre as coisas que importam", de Joshua Millburn e Ryan Nicodemus.


Simplificadamente, MINIMALISMO é um estilo de vida que te ajuda a eliminar todos as coisas que não são necessários e, portanto, permite que você conheça melhor.
Quanto mais você se conhece mais aprende a comprar somente aquilo que você precisa no seu dia a dia e que vai te trazer agilidade com a vida, ao invés de irritação com as coisas.








O minimalismo também ensina que é preciso priorizar aquilo que realmente importa na sua vida, não só em relação aos bens materiais, como também aos relacionamentos.

"Você começa desapegando das coisas que você não precisa, e depois isso vai se estendendo para as pessoas. Antes, saía sem querer só para não fazer desfeita, insistia em amizades que não valiam a pena... hoje, eu falo não. Com educação e naturalidade, mas falo.



Se até aqui você já tiver se interessado um pouquinho sobre essa filosofia de vida, aconselho ler o livro “A mágica da arrumação", de Marie Kondo, além de hiper fácil de entender e divertido, é uma ótima maneira de abrir os olhos e começar a enxergar tudo aquilo que você tem em casa parado e não usa e tudo aquilo que você acha que precisa ter mas não sabe guardar dentro de casa.


<DICAS DE CONTEÚDO>

· Livro “A mágica da arrumação", de Marie Kondo


A boa notícia é que você pode começar a praticar agora mesmo o minimalismo e que não há uma lista, que você precise adotar para “virar minimalista”, e tão pouco está relacionado a se privar de coisas da vida, de prazeres ou de compras.

Fique tranquilo que você não precisa jogar fora tudo o que você tem em casa, tacar fogo nas suas 120 roupas e nos seus adorados 20 pares de sapatos haha. Mas a ideia exige um pouco mais de esforço e vontade.


A ideia é que você viva com todo o conforto que você considera importante para sua vida, mas que cada uma dessas coisas que você possua tenha um valor concreto e um significado.


"Grande parte dos nossos desejos de consumo não são verdadeiramente nossos. São coisas que enfiaram na nossa cabeça. Se você analisar direito, você verá que não quer aquilo - é que alguém enfiou na sua cabeça que aquilo é legal, que pessoas de sucesso precisam fazer aquilo", observa o educador financeiro André Massaro.

Se você quiser saber um pouco melhor e ir mais afundo sobre essa prática, recomendo o documentário “The Minimalists” de Joshua Fields Millburn e Ryan Nicodemus, disponível no Netflix.

<DICAS DE CONTEÚDO>

· Documentário Netflix, “The Minimalists”, Joshua Fields Millburn e Ryan Nicodemus,



Joshua e Ryan contam sobre a ideia de possuir apenas o essencial, aquilo que é realmente útil, passou uma sensação de paz e tranquilidade. Mas também de insegurança, porque o processo de entender que você não é as coisas que possui e que elas não definem a sua identidade, pode sim ser difícil e doloroso.


“Quando você passa a adotar o estilo minimalista, você passa por um processo de autoconhecimento, de reflexão individual e conjunta, e começa aos poucos a caminhar para uma vida com menos. Se uma mudança de estilo de vida”, completa o colega Ryan.








No final das contas, as pessoas tendem a confundir simplicidade com miséria, ter uma vida simples e com poucas possessões não significa ter uma vida miserável e triste, pelo contrário, significa ter uma vida mais rica. E me refiro a riqueza de tempo, de experiências, e de qualidade de vida!


Quem nunca passou quase metade do dia arrumando a casa, mudando todos os móveis pra arranjar mais espaço em casa e no final da tarde sentou no sofá e sentiu como se tivesse andado em círculos?
Quem nunca saiu pela casa colocando tudo que achava que não tinha mais importância ou uso num grande saco de sanito e colocou no fundo dos quartos, deixou na lavanderia, na área de luz, de serviço....


Ser minimalista é aprender a viver com o que é importante, necessário e tem significado verdadeiro pra você.

Se você tem 10 almofadas em casa e sente que pode começar a ser minimalista vivendo com apenas 4 almofadas e vai dar algumas pra sua amiga, outras pra mãe ou quem sabe até vender o restante para conseguir uma graninha num site de desapego, pode começar agora mesmo.


Mas se você tem 10 almofadas em casa e sente que pode começar a ser minimalista jogando fora todos os copos de plástico, requeijão, de aniversários e batizados e vivendo apenas com um jogo de 6 copos de vidro, também já está valendo e é uma atitude super bem vinda!


O hábito mais importante que você deve ter sempre é o de refletir antes de agir diante de um produto e fazer a pergunta: “Eu quero ou eu preciso?”

e pronto...

você começa a não só definir o seu estilo de vida mas a mudar e melhorar seus hábitos de consumo e a aliviar o seu bolso no final do mês com as contas e poder investir naquela viajem dos sonhos, num curso de línguas, numa pintura nova pra casa, um carro melhor...







Diariamente somos todos bombardeados com novos produtos e novas possibilidades de compra,

e foi aprendendo a refletir sobre cada desejo, que deixamos nossos armários mais vazios, nosso saldo bancário mais cheio, e nossa vida muito mais leve!


Bem, é como dizemos por aqui "Nada mais.Nada menos. Somente Terraço Vestuário"


Ate breve, bjbj


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